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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Aniversário #3anos


Hoje o nosso bebê faz 3 aninhos... Agradecemos a Deus pelo privilégio de ter um cantinho pra compartilharmos sobre o amor de Deus, sobre as intempéries da vida e sobre tudo que faz parte dela.
Esse ano está sendo muito corrido pra nós, pedimos desculpas por não estarmos muito presentes. Mas amamos o Loucos Por Uma Causa! Agradecemos a vocês por nunca terem desistido de nós, por sempre estarem ligadinhos aqui. Esses três anos foram de muito aprendizado e crescimento.
Pedimos que continuem orando por nós e pelo blog! Ele foi um lindo tesouro que Deus colocou nas nossas mãos...
Esperamos estar de volta em breve o/
Amamos vocês!

Feliz aniversário pros Loucos por Jesus! Que Ele continue sendo o Dono dos nossos dias!
us, sobre as intempéries da vida e sobre tudo que faz parte dela.
Esse ano está sendo muito corrido pra nós, pedimos desculpas por não estarmos muito presentes. Mas amamos o Loucos Por Uma Causa! Agradecemos a vocês por nunca terem desistido de nós, por sempre estarem ligadinhos aqui. Esses três anos foram de muito aprendizado e crescimento.
Pedimos que continuem orando por nós e pelo blog! Ele foi um lindo tesouro que Deus colocou nas nossas mãos...
Esperamos estar de volta em breve o/
Amamos vocês!


No amor de Jah:
Débora F. e Paula P

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Com muito carinho...




Almas perfumadas


Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. Tia Regina era alguém assim. Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. E tudo o que a gente amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Regina, para nos falar de amor.

Ana Jácomo (adaptado).

sábado, 20 de julho de 2013

Dádiva




Dádiva é receber da vida a beleza do encontro; o impagável entrelaçamento das almas em lealdade. Inegociável presente de Deus que nos cuida, amizade. Nas múltiplas faces de sorrisos, amigos.           
Companheirismo em gratuidade que nos ajuda a tonalizar os dias cinzas, que mesmo quando insistimos em deixá-los pálidos se assentam  ao nosso lado dispostos a esperar o retorno das cores.
Soprando fôlego vivaz, as palavras ganham forma corpórea em atitudes, fazendo –se de oásis humano que refrigera e sacia a alma que claudica no deserto da existência.

Residem do lado de dentro, dois corações pulsando como um só. Sangue corrente na veia formando o amigo-irmão. Dividem sonhos, expandem esperança e somam vida diminuindo a dor. Revisando entre protagonistas e coadjuvantes, agregam significados na construção do caminho, posto que o ambiente de confiança instalado vence a inexorabilidade do tempo. Estirão em que alguns passam e outros se vão, mas, amigos mesmo permanecem, ainda que perto ou longe e ausente-presente.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Jesus, sol e LH.

Nada sei dessa tarde
Se você não vem
Sigo o sol na cidade
Pra te procurar...



Que saudade eu sinto do tempo em que Você aparecia no finzinho da tarde pra conversar comigo. Compartilhava meus segredos e medos sem sequer sentir que as horas passavam.
Saudade de quando eu alegrava Seuu coração com meu jeito de viver, de quando o mal que faço não Te afastava de mim.
Saudade dos dias felizes que vivíamos juntos.
Saudades do café, do abraço, do sorriso, da simplicidade, da pureza.
Saudade de todas as coisas que não são daqui. Saudade dos sentimentos puros...
O mundo tenta me tirar de perto de Você, mas você me chama e...

E me faz sair do fundo de onde eu tô.
De novo.
Mesmo eu cometendo os mesmos erros, Você insiste. Me procura, me envolve com Seu amor eterno e eu que já não tenho mais pra onde ir, aceito.E ainda me lava, me limpa, me ensina e me faz meu coração arder por Você...

Obrigado por não desistir de mim, Jesus!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sensualize sua adoração...



 Muitos podem ter estranhado o título, um tanto polêmico à primeira vista, mas esse é o 6º passo do livro "Em 6 passos o que faria Jesus", do Paulo Brabo. O termo 'sensualizar' é usado no sentido de "relativo aos sentidos ou aos órgãos dos sentidos." Ele quer falar para trazermos nosso contexto de adoração aos nossos sentidos: visão, tato, olfato, audição e paladar, e saber reconhecer Deus nas coisas simples do nosso dia a dia... Vale a pena ler!

~~#~~

   Vivemos como cristãos esmagados por uma obsessão espiritualizante. Lemos a Bíblia, mas mantemos os olhos fechados para a revelação a que as narrativas dos evangelhos parecem dar maior ênfase – que, incrivelmente, inquietantemente Jesus exercia (e portanto enxergava) a sua espiritualidade na esfera do toque, da visão, da companhia, da presença, do sabor, da voz, dos elementos, da comida, da natureza, do abraço. A nota central dos evangelhos está em que Deus fez-se, assombrosamente, carne. Submeteu-se voluntariamente ao sangue, ao envelhecimento, ao suor, à bílis, aos gases, à urina, ao sêmen, à saliva, às fezes. Submeteu-se ao hálito de outros, ao toque de estranhos, ao abraço de amigos, ao açoite de antagonistas.
   Deus fez-se carne. Em absoluto contraste com ele, tudo que fazemos como cristãos, tudo com que nos ocupamos e rotulamos de espiritualidade, é para disfarçar a carne que somos. Jesus aprendeu a viver na carne e mostrou notável desenvoltura dentro dela; em contraste com ele, sentimos que a carne nos incomoda, nos constrange, nos envergonha. A carne é embaraçosa. O fato de vivermos constantemente sujeitos à doença, à fome, à dor, à solidão, à decrepitude, ao ciclo digestivo, à morte e outras vergonhas inerentes à nossa condição pode produzir em nós uma implacável ojeriza contra a carne. Nosso escape para esse fastio, somos levados comumente a crer, está na espiritualidade convencional – espiritualidade que é forjada para demonizar o corpo e seus embaraços e pregar que Deus só pode ser experimentado nas esferas supostamente superiores da mente, do escape da realidade, dos olhos fechados, da privação dos sentidos.
    De fato cremos que o momento espiritual acontece enquanto o órgão está tocando; a pizza que virá depois não é espiritual. Orar antes de dormir é espiritual, levar o lixo para fora não. O côro de anjos é espiritual, a roda de samba não. Dar o dízimo é espiritual, oferecer a alguém um chiclete não. Ler a Bíblia para o velho cego é espiritual, dar-lhe banho não. A vida devocional dos namorados é espiritual, seu beijo não.  (...)

  No que pode nos parecer escandaloso, Jesus deixava claramente a impressão de que estava tratando primordialmente com corpos, não com espíritos. Ele tinha histórias para contar, verdades a ensinar e revelações espetaculares para fazer, mas seu dia-a-dia e sua agenda permaneciam entranhados no domínio do corpo e da experiência dos sentidos – de pessoas que precisavam de cura, de pessoas que precisavam de comida, de pessoas que precisavam andar, de pessoas que precisavam de sexo, de pessoas que precisavam de visão, de pessoas que precisavam de companhia, de pessoas que precisavam de trabalho, de pessoas que precisavam de dinheiro, de pessoas que não queriam morrer. O Filho do Homem não apenas recusou o ascetismo de João Batista, ele ensinou da maneira mais espetacular que Deus é encontrado e vivido no reino das pequenas coisas, no domínio vulgar da carne e dos sentidos. O Deus encarnado era um homem que bebia vinho, que assava peixe, que colhia figos, que tocava leprosos, que cuspia na terra e fazia lodo, que colocava a mão no prato de molho, que pedia água, que deixava uma mulher massagear-lhe os pés, que deixava um homem recostar-se no seu peito, que sentia medo e dor e sangrava e podia morrer.  (...)
   Queremos que as pessoas “conheçam Jesus” através da assimilação intelectual do nosso discurso, e nunca pelo intercâmbio de caminhadas e pelo choque custoso entre corpos. Não queremos de modo algum traficar com a carne, porque não queremos que Deus trafique através dela. Esquecemos, miseravelmente, que a natureza divina de Jesus não estava escondida na sua carne. Estava manifesta nela.
   Essa nossa infantil negação da carne nos torna, entre outras coisas, companhia insuportável para todos ao nosso redor, e ainda para nós mesmos. Vivemos como se a espiritualidade (como se a verdadeira vida!) fosse terreno exclusivo do incorpóreo e do intelectual – da oração, da devocional, da meditação, do discurso, da leitura. Fora raras exceções determinadas por um emocionalismo arbitrário, não conseguimos ver nenhuma espiritualidade num abraço, numa caminhada pela praia, num jogo de cartas, numa escalada, num café, numa churrascada, numa flor, num pedaço de pão, na mão de um amigo, numa dor de dente, nas pessoas que estão com você na casa de praia. Isso enquanto o testemunho do homem-Jesus proclama em altos brados, de sua pedra de escândalo do Novo Testamento, que não há exceções à universal santidade das relações da carne com o universo. Deveríamos andar descalços todo o tempo, pois somos terra santa. Jesus não apenas tolerou a carne. Ele não apenas rebaixou-se à carne e por certo não aboliu: Jesus a redimiu. Somos constantemente ensinados sobre a importância de morrer e ressuscitar como Jesus, mas – ai de nós – não há quem nos ensine a encarnar.
           
                                                                Em 6 passos o que faria Jesus - Paulo Brabo
                                           

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A Odisséia e o céu...


  Estava eu um dia desses em uma aula (um pouquinho chata, diga-se de passagem) até que o professor contou algo que me fez refletir...
Ele citou um trecho do mito de Ulisses sobre o qual eu nunca havia parado para pensar. Para quem não conhece, Ulisses é um personagem dos clássicos "Ilíada" e "Odisséia", de Homero.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A menina que pensava que iria mudar o mundo...


  Lá vai ela, com a bolsa cheia de sonhos, uma dose de fé e um punhado de esperança. Era ela, a menina que pensava que iria mudar o mundo... Tadinha, desde criança sonhava com o dia em que seria uma heroína e salvaria as crianças dos problemas e os adultos das condições subumanas de vida.
  Todos os dias quando acordava, a doce menina se perguntava se esse seria o 'grande' dia de mudar o mundo, ela saía pela rua e achava que apenas um sorriso ou um Bom dia mudaria tudo. Ela sorria para as senhorinhas que ficavam paradas na frente do portão e dava um bom dia com tanta alegria que até o velhinho mais triste e só da rua soltava uma gargalhada contente. Ela fazia questão de com sua presença deixar os outros mais felizes e sempre mostrava o quanto as pessoas eram importantes.
  Às vezes ela tinha medo, e em algumas noites, na hora de dormir ela chorava e perguntava ao seu Melhor Amigo (Jesus, o nome dEle) se ela conseguiria realizar seu sonho de fazer a diferença, ela se achava tão pequena para cumprir aquela missão de mudar o mundo... E aí, no silêncio da noite, ela ouvia a voz de seu Amigo que dizia:
 - "Minha menina linda, faça a tua parte de deixar o seu mundo melhor e deixe que eu cuido do restante..."  
E assim, Ele a acalentava e ela dormia em paz. No outro dia, ela acordava, se arrumava e saía serelepe, e  em cada rua que passava seu sorriso se iluminava e iluminava toda a rua, quando escrevia, sua letra transmitia esperança, e seu olhar, ah... seu olhar transbordava todo o amor divino que havia em seu pequeno ser. Tudo o que ela fazia parecia ser iluminado por aquela luz que vinha do coração dela, aquela vontade de mudar o mundo...
  E sem perceber, ela acabou mudando o mundo. Não o mundo todo, pois ainda há muito a fazer, mas o seu mundo. Aquela partezinha do mundo com que só ela tinha contato, aqueles velhinhos e velhinhas, crianças e até as vendedoras do supermercado, enxergaram nela uma luz que nunca tinham visto e sentiram um amor que nunca conheceram, o amor do Deus Pai.
  E ela sorria feliz, pois sabia que de alguma forma, valeria a pena...




Um conto de alguém que também sonha em mudar o mundo,
 Débora Ferreira. 



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